O mercado global apresenta atualmente uma característica muito semelhante de pessoas com diferenças de idade dentro de uma mesma organização e até mesmo dentro da mesma área: os líderes estão cada vez mais novos. Um estudo da MindMinders – empresa de pesquisa digital – em parceria com o Centro de Inteligência Padrão (CIP) identificou que atualmente a característica do profissional jovem é ter pressa. Seu objetivo é crescer rapidamente e, para isso, está em constante busca de reconhecimento e evolução onde trabalha. Características como essas aliadas à facilidade de entender tecnologias e o meio digital justificam o aumento no número de lideranças com menos idade no mercado.

Ao alcançar a chefia ainda jovem, é comum ser responsável por uma equipe que contenha pessoas mais velhas. Se essa situação se já gera conflito no âmbito familiar, imagine no meio corporativo! Não espere ler esse artigo para encontrar uma forma de impedir que existam conflitos de gerações, pois o objetivo aqui é mostrar como entender o outro e administrar melhor esses possíveis atritos, além de  ensinar quais comportamentos e reflexões devemos ter.

Você já deve ter ouvido falar ou ter lido sobre as diferenças entre as gerações existentes, denominadas por muitos como “Baby Bommers”; “Geração X”; “Geração Y” e a mais nova “Geração Z”. Aqui não vamos entrar em classificações, mas sim, em como administrar as diferentes mentalidades, ideais e os modos de trabalhar de cada uma, já que elas influenciam totalmente em nosso relacionamento interpessoal.

Tendo isso em vista, como ainda agir se você for líder de uma pessoa mais velha? Como ser levado a sério, realizar uma administração eficaz e ainda manter um bom relacionamento, neste contexto?

Trouxemos algumas orientações que podem te ajudar nessa questão, confira.

 

Confie em suas habilidades diante de uma equipe ou colaborador mais velho

O fato de orientar membros com uma experiência maior que a sua pode trazer insegurança. Para combater esse sentimento, é preciso estar ciente de suas habilidades e depositar confiança em sua administração. Cair em uma “síndrome de inferioridade” por ser mais jovem, por exemplo, atrapalhará tanto no seu gerenciamento, quanto na imagem você passará para a equipe. Demonstre o motivo pelo qual você chegou onde está. O resultado não será imediato, pois confiança não se cria da noite para o dia, se conquista.

Nesse contexto, buscar o apoio de um profissional de coaching pode ajudar muito. Um processo orientativo como o Coaching Executivo e o Assessment te ajudarão a identificar quais suas maiores competências e como utilizá-las para fortalecer seu desenvolvimento como líder. Reconhecer bem seu potencial é imprescindível para ser firme em suas decisões. Além disso, o processo irá trabalhar suas dificuldades a fim de aperfeiçoá-los. Assim você as enxergará com maior clareza e, consequentemente, ganha maior segurança interior.

 

Esteja aberto ao aprendizado

Por ser mais novo, há grandes chances de você aprender com as experiências anteriores de sua equipe, uma vez que alguns estão há mais tempo no mercado de trabalho do que você. Sempre que possível utilize o conhecimento dos profissionais mais velhos por meio de perguntas ou conselhos. Não pense que tirar dúvidas antes de tomar uma decisão importante deixará a impressão de que você é incapaz de liderar, por exemplo.

Lembre-se que melhores resultados surgem a partir de um bom líder que sabe utilizar do potencial de cada um da sua equipe.

 

Mantenha um relacionamento assertivo

Um líder mais jovem pode cometer o equívoco de abusar de sua autoridade a fim de alcançar o respeito dos demais. É preciso admitir que todos da equipe, independente da faixa etária, tenham voz. Dê abertura para que se posicionem diante de processos e decisões internas, deste modo se sentirão mais valorizados e motivados.

Haja de modo assertivo para construir um ambiente de trabalho mais confortável. Evite misturar o profissional com o pessoal, pois um envolvimento exagerado pode interferir sua capacidade de tomar decisões mais firmes quando necessário. O equilíbrio entre autoridade e coleguismo é a chave para evitar excessos importunos.

 

Observe, conheça e entenda cada colaborador

Esse fator é primordial. A partir do momento que você estabelece uma conexão individual com o colaborador, saberá quais são suas maiores habilidades e deficiências. Tendo isso em vista, busque não se distanciar por medo da diferença de idade ser um empecilho, tenha em mente que o conhecimento e visões de gerações distintas pode deixar a troca de ideias entre ambas as partes ainda mais enriquecedora.

Cada profissional possui suas particularidades e experiências distintas e caberá a você saber como aproveitá-las da melhor maneira de acordo com a necessidades da empresa.

 

Seja assertivo na comunicação

Todos da equipe precisam saber das metas da empresa, portanto é necessário uma difusão de ideias clara e objetiva. Um bom líder precisa ter a habilidade em transmitir mensagens de modo assertivo. Sua postura não deve ser somente agressiva e muito menos só passiva: o desafio é exprimir suas convicções de maneira equilibrada e eficaz, além de saber o momento certo de ser firme e se impor, ou deixar passar uma situação.

Em casos de conflitos, por exemplo, é importante saber como intervir. Pode acontecer de algum colaborador se sentir incomodado por conta da diferença da idade, mas um bom diálogo, estruturado de forma correta (sugerimos a leitura do livro Conversas Difíceis, Alta Books) é capaz de eliminar e esclarecer as diferenças com respeito e coerência.

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